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Acordo comercial entre China e EUA, queda do dólar e nos preços da soja nos portos brasileiros e oferta restrita do boi gordo estão entre as informações importantes de hoje

Presidente dos EUA, Donald Trump, reafirma que fase 1 do acordo comercial com a China permanece em vigor e mercados reagem positivamente

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmou ontem em seu Twitter que a fase 1 do acordo comercial com a China permanece intacto e que espera que os chineses cumpram a parte deles. O mercado havia sentido bastante declarações horas antes do assessor para assuntos comerciais da Casa Branca, Peter Navarro, de que o acordo estava “morto”. Com as declarações do presidente americano, os mercados se recuperaram.

As bolsas europeias e os futuros das bolsas americanas operam em alta às 8h03 (horário de Brasília). O dólar opera em baixa tanto em relação às moedas fortes como ante às emergentes. No Brasil, otimismo no exterior sinaliza abertura positiva para o real, mas investidores monitoram ata do copom, que pode ajustar curva de juros, e cenário político.

Queda do dólar no Brasil e da soja no exterior geram baixas da oleaginosa em portos brasileiros, diz Safras & Mercado

A queda do dólar frente o real e as baixas da soja em Chicago, causadas por expectativas positivas para o clima americano, geraram recuos da oleaginosa nos portos brasileiros, após os recordes da semana passada, segundo informações da consultoria Safras & Mercado.

A ARC Mercosul avalia que a perspectiva por enquanto é de oferta robusta nos EUA e que sem grandes riscos climáticos ou políticos, os movimentos de alta em Chicago tendem a ser bem limitados.

Dólar recua pelo segundo dia consecutivo e pressiona preços de exportação do milho no Brasil

Preços de milho para exportação recuam com segunda queda consecutiva do dólar. De acordo com o Estadão Conteúdo, neste cenário, os vendedores ficam de fora do mercado apostando em oferta mais apertada no segundo semestre, devido ao fato de que grande parte do milho já está comercializada. No lado dos compradores, a expectativa é de que o avanço da colheita pressione as cotações internas para baixo.

Com oferta e demanda interna restrita, preços do boi gordo no Brasil são impulsionados por busca de animais padrão China, diz Agrifatto

A Agrifatto Consultoria segue observando um cenário de oferta e demanda interna bastante enxuto, de forma que a baixa procura tem compensado a disponibilidade restrita e não deixa que os estoques se alarguem. A consultoria pontua que a procura por boi gordo hoje busca atender, sobretudo, o mercado chinês, que segue demandando a proteína.

A consultoria Safras & Mercado registrou alta de R$ 5 em Goiás, enquanto que a Scot Consultoria registrou mesmo valor de alta em Tocantins. Segundo a Scot, a tendência é de preços firmes nos próximos dias devido ao estoque baixo de rebanhos no país. Porém, há um alerta para a possibilidade de que o aumento de casos de Covid-19 interrompa o processo de restabelecimento do comércio brasileiro visto nas últimas semanas.