As notícias para a quinta-feira

Dólar sobe mais de 3% com preocupações com crescimento global  

Dólar sobe mais de 3% e volta ao patamar acima dos R$ 5,30, após três dias consecutivos de quedas. O Fundo Monetário Internacional piorou suas projeções para a contração da economia global e os investidores seguem preocupados com o avanço de uma nova onda de coronavírus nos Estados Unidos.

Além disso, ameaças do Presidente americano, Donald Trump, de impor novas tarifas a produtos importados da União Europeia e Reino Unido, foram mal vistas pelos mercados. Com isso, o dólar ganha terreno no exterior e sinaliza abertura ruim para a moeda brasileira. No Brasil, destaque para o Relatório Trimestral de Inflação do Banco Central e o IPCA-15 de junho que podem trazer ajustes à curva de juros e também no dólar.

Boi: indicador Cepea/B3 sobe 3,6% e encosta nos R$ 219, maior valor desde meados de dezembro do ano passado.

O cenário de oferta restrita relatado nos últimos dias pressiona as cotações e o indicador do boi gordo Cepea/B3 subiu 3,6% a R$ 218,95, maior patamar desde o meio de dezembro do ano passado. De acordo com os analistas do mercado de boi, a demanda chinesa segue mais do que compensando a fraqueza da demanda interna e sendo o principal fato responsável pelo movimento.

Milho: alta do dólar compensa oferta restrita em início da colheita da safrinha

A alta do dólar sustentou as cotações do milho no mercado físico brasileiro, que apresentou estabilidade, e compensou a oferta restrita ainda com o início da colheita da safrinha. De acordo com o Estadão Conteúdo, com os negócios em ritmo lento, as vendas são apenas pontuais e miram o mercado interno.

Em Chicago, as cotações seguem em baixa repercutindo novas quedas no mercado de petróleo, que recua de olho em preocupações com nova onda de coronavírus nos EUA.

Soja: nova alta do dólar traz valorização de R$ 3 no porto de Paranaguá (PR), diz Safras

De acordo com informações da Agência Safras, no porto de Paranaguá (PR), a saca passou de R$ 110 para R$ 113, de maneira que a alta acompanhou o movimento forte de desvalorização da moeda brasileira. No exterior, os preços recuam novamente hoje com mercados mais pessimistas quanto à demanda, sobretudo em relação às exigências chinesas, e com o avanço do dólar, que enfraquece a competitividade da soja americana.