As notícias para a quinta-feira

No exterior: bons resultados de empresas de tecnologia geram ânimo pontual no mercado

Os bons resultados de empresas de tecnologia geram ânimo pontual nos mercados em meio à crescente preocupação com o avanço do coronavírus. Na Alemanha, as exportações caíram menos que o projetado pelos analistas e se somou aos dados positivos da Europa na semana.

Nos Estados Unidos, o mercado tem apresentado volatilidade em virtude de preocupações com estados como Arizona e Flórida que observam aumento de casos de coronavírus. Em relação aos dados econômicos, os investidores aguardam os dados semanais de pedidos de seguro desemprego para monitorar a recuperação do mercado de trabalho americano.

No Brasil, o Ibovespa voltou a encostar em 100 mil pontos após dados de vendas do varejo melhores que o esperado.

Boi: preços futuros em alta alimentam “sentimento do pecuarista” de novos avanços no segundo semestre; confinamento ganha atratividade , diz Itaú/BBA

Itaú BBA avalia que as altas dos preços futuros da arroba na B3 devolve a atratividade do confinamento de bovinos projetando o segundo semestre deste ano. De acordo com o relatório mensal do banco, a curva futura indica preços abaixo do mercado físico atual, e que isso subestima um possível efeito de alta da entressafra, sobretudo no último trimestre de 2020.

A Agrifatto Consultoria informa que os abates começam a mostrar recuperação. Em Mato Grosso durante o mês de junho, houve um aumento de 8% no número de animais abatidos na comparação mensal. Este foi o maior montante de bovinos abatidos em um mês neste ano no estado.

Indicador do Boi Gordo Cepea/B3 recua novamente e vai a R$ 218,75 por arroba, uma queda diária de 0,36%. A Scot Consultoria registra pouco volume de negócios em São Paulo, em função do pouco consumo de carne bovina e as incertezas quanto aos próximos dias. Dessa forma, os compradores conseguiram derrubar os preços em até R$ 2 por arroba.

Milho: indicador Esalq/BM&FBovespa atinge maior patamar desde final de maio

O indicador do milho Esalq/BM&FBovespa avança novamente e chega a R$ 50,37, alta diária de 0,86% e o maior valor desde 27 de maio. Vendedores controlam o mercado em virtude do elevado nível de comercialização antecipada.

Com isso, empresas domésticas que esperavam preços mais baixos com o avanço da colheita estão precisando pagar preços mais altos para conseguir fechar negócios. As exportações devem ganhar ritmo com o passar dos dias e também já pressionam os preços para cima.

Soja: perspectiva de safra cheia nos EUA limita avanços em Chicago, diz ARC Mercosul 

A ARC Mercosul afirma que o avanço da safra norte-americana segue saudável, inclusive sem surpresas climáticas. Dessa forma, as compras especulativas ficam limitadas. A consultoria projeta que enquanto houver perspectiva de safra cheia, as cotações não terão espaço para maiores avanços.

O indicador da soja Esalq/BM&FBovespa – Paranaguá avançou pelo quarto dia consecutivo e rompeu o patamar de R$ 116 pela primeira vez em termos nominais. No entanto, com a queda em Chicago e a desvalorização do dólar, a Agrifatto registra que a pressão de alta foi reduzida e deu sinais de fadiga. A Safras & Mercado, inclusive, registrou algumas quedas pontuais de até R$ 2 por saca.

Café: pouca atividade dos vendedores interrompe sequência negativa, diz Cepea

O indicador Cepea/Esalq do café arábica interrompe sequência negativa de três dias e sobe 0,38%, cotado a R$ 492,97. O Cepea informou que a alta foi influenciada pela pouca atividade dos vendedores no mercado. De acordo com a Safras & Mercado, apesar do fechamento em leve baixa na Bolsa de Nova York e da queda do dólar, o mercado físico brasileiro se apresentou de maneira ativa com negócios regionalizados.