Estado é destaque em produção. Atuação de Engenheiros Agrônomos contribui para o sucesso do setor
A carne de frango é um dos alimentos mais consumidos pelos brasileiros. E todos têm uma receita preferida: frito, assado, à milanesa, grelhado, marinado, desfiado, na brasa ou na chapa, as opções são muitas. A carne de frango também tem grande procura em vários lugares do mundo. E você sabe qual é o país que mais exporta frango para o mercado mundial? O Brasil!
Nós produzimos, em 2017, 13,056 milhões de toneladas, o suficiente para encher 160 estádios do Maracanã. O Brasil é o segundo maior produtor mundial de frango, atrás apenas dos Estados Unidos, mas é o primeiro do ranking em exportações. Dos pouco mais de 13 milhões de toneladas produzidos em 2017, 33,1% foram destinados ao mercado mundial e 66,9% para o mercado interno, que tem o alimento como um dos preferidos no cardápio do dia a dia. Os dados são do último relatório divulgado pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e pelo Ministério da Agricultura e Abastecimento.
Em 2019, as exportações brasileiras de carne de frango mantêm o ritmo positivo. Entre janeiro e agosto, o Brasil exportou 2,758 mil toneladas, volume 2,3% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando foram embarcadas 2,696 mil toneladas. Em receita, o desempenho é ainda mais expressivo: saldo de US$ 4,625 bilhões, número 7,4% acima dos US$ 4,3 bilhões obtidos nos oito primeiros meses de 2018.
Para alcançar esses números surpreendentes na produção e exportação de carne de frango são necessários investimentos em tecnologia e profissionais qualificados e habilitados para atuar na cadeia produtiva, desde o início do processo. Um desses profissionais que se destaca no setor é o Engenheiro Agrônomo.
Logo no início da cadeia produtiva, na produção de alimentos que servem como ração, e nos aviários com a criação de aves de corte e de postura, o Engenheiro Agrônomo já está atuando nos projetos de manejo e assistência técnica. “A produção de frangos é um processo que começa no campo, com o cultivo de milho e soja, envolvendo insumos e qualidade de grãos, que interferem no desempenho do frango”, explica Reni Girardi, Engenheiro Agrônomo que gerencia a divisão industrial de um grande frigorífico de aves na região Oeste do Paraná.
O também Engenheiro Agrônomo Alberto Stringhini, com 50 anos de experiência na área, reforça a importância dos engenheiros na cadeia produtiva da carne de frango, especialmente nas grandes indústrias. “O Engenheiro Agrônomo é mais versátil e sua atuação é altamente positiva nesse contexto, principalmente na gestão de pessoas e das empresas. Grandes unidades industriais são gerenciadas por essa modalidade profissional”, afirma.
O Brasil hoje conta com mais de 150 mil Engenheiros Agrônomos e a procura por esses profissionais, para atender as novas demandas e necessidades do mercado agrícola é cada vez maior. Afinal, é ele que propõe soluções em produtos e serviços e orienta os agricultores sobre as melhores práticas, como o uso racional dos recursos naturais, buscando produzir mais e melhor, sempre de forma responsável.
O Paraná na liderança
O Paraná lidera o ranking de produção de carne de frango no país, com 34,32% do abate, seguido de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O estado também é o que mais exporta: 37,20% da carne de frango foi destinada ao mercado externo em 2017.
Com mais de 50 mil unidades de corte, o Brasil exportou para mais de 150 países, em 2017. Da carne industrializada, entre 2016 e 2017 houve um aumento na produção de 43,58%.
Esses números reforçam a força do agronegócio no Brasil e no Paraná. Com investimentos na produção agrícola, em máquinas e equipamentos modernos e tecnológicos, além de sistemas avançados de gerenciamento e monitoramento das operações e mão de obra qualificada, como a atuação dos Engenheiros Agrônomos, o país segue no topo da liderança mundial das exportações de carne de frango.