Para o comentarista Miguel Daoud, embate entre as duas superpotências está levando a a economia mundial a um futuro pouco promissor.
O mundo assiste à tensão entre China e Estados Unidos desde o início de 2018. E a guerra comercial entre as duas potências se transformou no temor de um colapso financeiro global. Nesta terça-feira, 3, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, falou de novas tentativas de pôr fim ao embate, mas fez ameaças aos chineses dizendo que, se a guerra não tiver fim até as eleições americanas, a cadeia de suprimentos da China vai desmoronar e as empresas, os empregos e o dinheiro desaparecerão do país.
O mundo todo tem a perder numa guerra comercial, porque a economia está desacelerando e o comércio internacional também deve cair, afirma o ex-embaixador do Brasil em Washington Rubens Barbosa, atual presidente da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo). “No caso do Brasil nós temos que acompanhar para evitar perdas dependendo da variação do ânimo da negociação”, diz.
Para o comentarista Miguel Daoud, o embate entre as duas superpotências – uma que mantém a produção, e outra que mantém o dinheiro – está levando a a economia mundial a um futuro pouco promissor. Ao longo da guerra comercial, diversas moedas mundiais sofreram desvalorização.