Em seu relatório semestral sobre as tendências brasileiras de produção, exportação e disponibilidade interna de carne de frango, o staff do USDA no Brasil previu que o setor deve registrar dois anos consecutivos de crescimento.
Em seu relatório semestral sobre as tendências brasileiras de produção, exportação e disponibilidade interna de carne de frango, o staff do USDA no Brasil previu que – superado o trauma de 2018, quando os três fatores sofreram redução em comparação ao ano anterior – o setor deve registrar dois anos consecutivos de crescimento.
Mantendo projeção divulgada em abril, o apontado para 2019 representa aumento de pouco mais de 2% sobre a produção estimada para 2018. Ainda assim, o volume previsto representa aumento mínimo em relação a 2017 (+0,17%). Para o ano que vem é projetado volume muito próximo dos 14 milhões de toneladas, resultado que configura aumento em torno de 2,5% sobre o apontado para 2019.
Na exportação, o volume originalmente previsto para o corrente exercício foi corrigido. Em abril foram previstos embarques de 3,775 milhões de toneladas e o volume agora projetado situa-se em 3,874 milhões – 5% a mais que o exportado em 2018, índice que (embora aproximadamente) deve repetir-se em 2020.
Em função desses ajustes, a disponibilidade interna – negativa em 2018 – deve aumentar entre 1% e 1,5% neste e no ano que vem.
É oportuno registrar que, nas análises relativas à exportação, o USDA considera apenas a carne de frango in natura (seus números relativos a 2017 e 2018 correspondem a cerca de 90% dos totais apontados pela SECEX/ME). Em função disso, os volumes referentes à disponibilidade interna são ligeiramente maiores que os apontados.