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Milho em forte queda na B3

Em Chicago o milho fechou em baixa com bons números para a semeadura

O milho fechou novamente em forte queda na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), porque os fundamentos ainda são baixistas, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Passada a correção técnica da última sexta-feira, os mercados voltaram a fechar em baixa, porque os fundamentos do milho no Brasil ainda são baixistas: muita disponibilidade, proximidade de uma safrinha recorde e pouca demanda externa adequada”, comenta.

“Isto faz os consumidores locais permanecerem baixistas nos seus preços, no mercado físico, com reflexos sobre o mercado futuro. Nenhum fator de alta à vista no horizonte, porque, com o aumento da oferta, a situação de pressão sobre os preços continua. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento maio/23 fechou a R$ 63,46, baixa de R$ -1,83 no dia e baixa de R$ -3,80 na semana; julho/23 fechou a R$ 61,95, baixa de R$ -1,26 no dia e baixa de R$ -3,68 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 63,93, baixa de R$ -0,92 no dia e baixa de R$ -3,33 na semana”, completa.

Em Chicago o milho fechou em baixa com bons números para a semeadura na América do Norte. “A cotação de maio fechou em baixa de -0,23% ou $ -1,50/bushel a $ 638,00. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em baixa de -0,77 % ou $ -4,50 bushel a $ 580,00”, indica.

“O milho fechou em queda com os dados positivos sobre o avanço do plantio. O USDA divulgou após o fechamento da sessão de segunda que; 26% da área pretendida já foi plantada e está em linha com a média dos últimos 5 anos e acima dos 13% do ano passado. A grande safra brasileira de milho e os dados de uma maior exportação por parte da Ucrânia até abril também pesaram sobre as cotações”, conclui.

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