Em Chicago o milho fecha novamente em alta, puxado pelo trigo, petróleo e pelo clima
Os fatores eram positivos para o milho na B3, mas o mercado não respondeu e as cotações recuaram, de acordo com a TF Agroeconômica. “Embora Chicago tido nova alta de 1,17% no dia, na semana houve recuo de 1,49%, o que mostra que os níveis de preço do mercado físico não entusiasmaram ainda os vendedores, que continuam retraídos. O dólar também não ajudou, tendo recuado 0,07% no dia. Com isto, os investidores do mercado futuro da B3 também se sentiram estimulados a realizar lucros das pequenas altas havidas na semana e as cotações recuaram, nesta sexta-feira”, comenta.
“Com isto, as cotações futuras fecharam em queda, tanto no dia como na semana: o vencimento setembro/22 fechou a R$ 85,26, queda de R$ 0,54 no dia e de R$ 3,48 na semana (últimos 5 pregões); já novembro/22 fechou a R$ 88,71, queda de R$ 0,88 no dia e de R$ 2,88 na semana e janeiro/23 fechou a R$ 92,49, queda de R$ 0,49 no dia e de R$ 1,60 na semana”, completa.
Em Chicago o milho fecha novamente em alta, puxado pelo trigo, petróleo e pelo clima. “A cotação do milho para setembro, que é o novo mês base, fechou em alta de 1,17% ou $ 7,25 cents/bushel a $ 627,0. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em alta de 1,28% ou $ 8,0 cents ou a $ 630,75”, indica.
“A firmeza do trigo e alguns temores sobre o clima futuro nos EUA permitiram uma alta moderada dos preços. Permanece a incerteza sobre o volume de colheita a ser alcançado no norte do país. O petróleo reverteu a tendência inicial e negociou ligeiramente em alta, adicionando suporte”, conclui.