Fazenda no estado de Piauí divide espaço entre a produção de milho e outras culturas com painéis solares em uma usina capaz de gerar 315 KWP
Muito se fala sobre a geração de energia por meio de matrizes renováveis, como a obtida por meio da energia solar. Aqui no Brasil, temos alta quantidade e qualidade de raios solares durante todo o ano, um recurso que pode ser muito bem explorado.
Atualmente, a fonte solar no Brasil já está em 15 GW (Gigawatts), com quase R$ 79 bilhões de investimentos acumulados e mais de 450 mil empregos criados desde 2012. Essa substituição na matriz energética já evitou a emissão de pelo menos 20 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.
Em uma fazenda no Piauí, por exemplo, a produção de milho e outras culturas divide espaço com painéis solares em uma usina capaz de gerar 315 KWP (Quilowatt-Pico), a partir de 900 módulos. A média de retorno do investimento, segundo especialistas, é de três anos e a vida útil do sistema gira em torno de 25 anos. Já o impacto, é imediato. “Para se ter uma ideia, há um alívio na rede local em virtude da produção dessa energia aqui, porque ela é jogada diretamente na rede. A energia que é produzida nesta usina é consumida por todos ao redor”, explica o engenheiro de produção Andrei Costa.
Com iniciativas assim, o Brasil se insere em um cenário de transição energética dentro da chamada Agenda 2030, que tem um objetivo específico, o de número 7, que fala de energias renováveis e acessíveis.