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Milho vai subir aos poucos

Para os próximos três meses a tendência é de que as cotações de milho da safra brasileira se elevem aos poucos, aponta a equipe de analistas da Consultoria TF Agroeconômica. De acordo com eles, isso vai ocorrer diante “desta grande necessidade de compras dos estados do Sul. Não, será, porém, uma alta significativa, muito acima do que está hoje, porque as compras dos estados do Centro-Oeste a preços competitivos limitam as altas dos preços locais”.

Segundo os especialistas chamam a atenção, essa semana foi caracterizada por “fortes oscilações internacionais e incertezas”. “No mercado interno, disponibilidade da safra de verão e relatos de bons plantios para a safra de inverno”, acrescentam os analistas da TF.

B3 FECHA A SEMANA EM ALTA

Os preços terminaram a semana em alta entre 0,55% e 2,83% na Bolsa brasileira B3. “O mercado futuro brasileiro acompanha, de um lado, as fortes oscilações do mercado internacional, e, de outro, as cotações do mercado físico brasileiro, que está se mantendo levemente altista, tudo temperado com os movimentos dos especuladores internos, com seus movimentos de compra e tomadas de lucro”.

MERCADO FÍSICO DOMÉSTICO-ALTA DEVAGAR E FIRME

Ainda de acordo com os analistas da TF Agroeconômica, no mercado físico, os preços do Rio Grande do Sul e de Sata Catarina, CIF, oscilam um pouco acima de R$ 100,00/saca, mas no Paraná não chegam a este nível e no Centro-Oeste para cima. “Não chegam a R$ 90,00/saca, constituindo-se em excelentes de compra para os consumidores dos dois estados do Extremo Sul do país, que, nesta safra, deverão importar ao todo cerca de 8 milhões de toneladas”, concluem os especialistas.

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