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Feijão-preto subiu 180% em 1 ano

A semana iniciou com poucos negócios reportados nesta segunda-feira (01/02), aponta o Ibrafe (Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses). “Dentro do normal, os compradores têm se mostrado mais ativos a partir da quarta-feira. Porém já se sabe que, tão logo os compradores voltem para as compras, o mercado de Feijão-carioca sofrerá alterações”, explica a entidade mais representativa do segmento de pulses do Brasil.

“Todos têm na ponta da língua a ideia de ultrapassar os R$ 300 por Feijão-carioca acima de 8,5 de cor. Há pouco Feijão de qualidade. O mesmo vem acontecendo com o Feijão-preto. Ontem um membro do Clube Premier, comerciante, relatou venda de R$ 350, FOB (Free on Board) Paraná. Estes números dão a dimensão do momento que o abastecimento está atravessando. Um ano atrás o valor era 180% menor, FOB Paraná”, explicou o presidente do Ibrafe, Marcelo Lüders.

RASTREABILIDADE GANHA FORÇA

Ainda de acordo com o Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses, pela primeira vez foi reunido um grupo pequeno, também na última segunda-feira, de representantes de produtores e empacotadores e uma certificadora, para esboçar os primeiros passos do que poderá vir a ser a rastreabilidade do Feijão.

“É desafiador para todos os elos da cadeira produtiva, mas não há como evoluir sem discutir como isto poderá acontecer. Ficou decidido que será realizado, ainda esta semana, um workshop sobre o assunto, reunindo várias empresas e pessoas do mercado para que um modelo possa vir a ser proposto por todos e a todos e submetido ao Ministério da Agricultura”, conclui Marcelo Lüders.

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