Produtores voltam a ter ânimo renovado com as vendas de Feijão-carioca da última sexta-feira que ficaram entre R$ 270/280 em Minas . O Feijão-preto que tem vindo da Bolívia tem sido, até agora pouco, em agosto, mais do que 174 toneladas. A safra total da Bolívia, segundo um tradicional exportador daquele país, deverá ser de no máximo 7.000 toneladas, sendo que 90% está sendo exportado para a América Central. Da Argentina, entre junho e agosto, vieram 27 mil toneladas de Feijões-pretos. Espera-se que venha mais, porém, não terá, de forma alguma, qualquer influência no mercado nacional. Já houve venda de produto para empacotador por até R$ 300 por saca na semana passada, em Minas Gerais. Não são poucos os empacotadores que têm relatado que a subida dos meses de março e abril, quando chegou até ultrapassar os R$ 300, foi diferente, pois o preço subia, mas nos pedidos do varejo dentro da normalidade. Há algo de diferente agora. As vendas diminuíram em média 30% em várias capitais. O mercado não fluiu em agosto e agora, neste início de setembro, tem fluído com maior facilidade. Pode ser diminuição do auxílio emergencial do governo. Esta semana, os produtores do Clube Premier terão a oportunidade de conversar com o Sr. André Ferreira Ziglia, da Camil Alimentos, uma das maiores empacotadoras do Brasil e que poderá comentar sobre suas percepções do momento atual.