Depois de sofrer com a estiagem durante o desenvolvimento das lavouras da segunda safra de milho, os produtores paranaenses agora enfrentam a chuva que dificulta o avanço dos trabalhos de colheita, que a até o momento, foram finalizados em apenas 5/7% das áreas.
Segundo o presidente da Aprosoja PR, Márcio Bonesi, as perdas de produtividade eram estimadas em 30% devido a falta de chuvas durante o ciclo de desenvolvimento, mas agora este patamar deve ficar ainda maior devido ao temporal dos últimos dias que registrou chuva de granizo e ventos fortes.
A liderança destaca que a entidade irá realizar novas avaliações nas lavouras do estado para tentar quantificar estas novas perdas, mas adianta que a região oeste foi a mais atingida, justamente a que sofreu mais com a estiagem, destacando as localidades de Foz do Iguaçu, Cascavel, Toledo e Maringá.
Apesar de toda essa situação, Bonesi destaca que o patamar de preços ainda é favorável aos produtores, que neste momento buscam novas negociações, inclusive já avançando nas vendas para a próxima segunda safra de milho que será cultivada em 2021.