Dólar recua no exterior apesar de avanço do coronavírus no mundo
Dólar inicia semana em queda ante moedas fortes no exterior, apesar do avanço do coronavírus ao redor do mundo. A atenção do mercado nesta semana está bastante concentrada no relatório de emprego que será divulgado na quinta-feira, a expectativa é de que a economia americana siga mostrando recuperação das vagas fechadas durante a paralisação das atividades econômicas. No Brasil, o cenário político continua sendo o foco para monitorar o movimento do câmbio.
Boi: arroba chega a R$ 220 em São Paulo
De acordo com levantamento da Scot Consultoria, a arroba está cotada a R$ 220 em São Paulo, bruto e a prazo, uma alta de 12,1% em 30 dias. O quadro geral de oferta limitada de animais terminados e escalas enxutas, com apenas três dias úteis, segue dando ritmo ao mercado.
Para o início de julho, há uma expectativa grande quanto a retomada das atividades de bares e restaurantes em São Paulo programada para início em 6 de julho, que pode sustentar avanço da demanda interna.
Milho: cotações se sustentam acima de R$ 48 em São Paulo; alta do dólar compensa avanço da colheita, diz Agrifatto
Segundo a Somar Meteorologia, o avanço de massa de ar polar a partir de quarta-feira derruba as temperaturas em algumas regiões produtoras. Há inclusive risco de geada em lavouras do Paraná, enquanto que para o Mato Grosso do Sul, apesar do frio intenso, o risco de geadas é menor.
Segundo informações da Agrifatto Consultoria, o milho inicia a semana cotado acima de R$ 48 a saca com o avanço do dólar e vendedores afastados dando o tom e segurando os preços, apesar do avanço da colheita. A expectativa da consultoria é que a pressão da oferta deve ganhar ainda mais força durante as próximas semanas.
Soja: mercado fraco no exterior e cenário doméstico na dependência do câmbio
No exterior, desde que as projeções para a safra americana ficaram em patamar positivo, os preços em Chicago não encontram razões para altas consistentes de acordo com a ARC Mercosul. No Brasil, as cotações seguem dependentes da performance da moeda brasileira.
De acordo com a consultoria, sempre que há desvalorização do real, o interesse mundial pela soja brasileira cresce. Nos portos brasileiros, a saca negocia ao redor dos R$ 115.