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Compradores recuam para baixar preço do milho

Os preços do milho no mercado brasileiro recuaram 0,08% em Campinas (SP), para a média de R$ 51,65 (contra R$ 5,69 do dia anterior), reduzindo o acumulado do mês para 2,36%, contra 2,44% do dia anterior, segundo o Cepea. “Abastecidos com as compras dos dois primeiros dias da semana os (pequenos) compradores se ausentaram do mercado para esfriar a pressão de demanda, como é sua estratégia clássica”, explica a T&F Consultoria Agroeconômica.

No Paraná os preços do mercado físico de lotes estiveram ao redor de R$ 46,00 milho posto fábrica para março/abril e R$ 44,00 para abril/maio também posto fábrica. Ainda de acordo com os analistas da T&F, no Rio Grande do Sul o mercado “deu uma paradinha”.

“Está difícil conseguir comprador. Houve um negócio de milho gaúcho a R$ 49,50 CIF Chapecó, para entrega em março, o que vai dar R$ 46,00 em Santa Rosa. Nas outras praças há uma dificuldade de formar preço, porque os compradores estão com os armazéns cheios, recebendo ainda contratos antigos”, comenta a T&F.

Em Santa Catarina, grande consumidora e importadora de milho, os preços giram ao redor de R$ 50,00 posto fábricas, mas sofrendo forte concorrência dos milhos do Mato Grosso do Sul que chegam ao estado de dois a três reais mais baratos. No Mato Grosso, as vendas de milho se dividem entre o mercado interno para ração e etanol e parte para o mercado externo. O estado é o maior produtor de milho do país. Mesmo com o atraso em relação à safra passada de 11,04 p.p., o processo ganha ritmo e já se distancia quase 11,00 p.p. em relação à média dos últimos cinco anos.

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