A safra de soja sul-americana ganha destaque no mercado internacional, com perspectivas de produção recente que podem influenciar significativamente as cotações na Bolsa de Chicago, especialmente diante do atual cenário de baixa demanda da China.
Levantamentos indicam que o Brasil já plantou mais de 80% de sua área, enquanto a Argentina se aproxima de 50% de cobertura. As condições climáticas, majoritariamente regulares, sugerem uma temporada promissora, com estimativas de produção recorde para a região.
O mercado norte-americano já concluiu praticamente sua colheita, com o USDA apontando uma produção próxima a 121,4 milhões de toneladas. A reduzida compra chinesa potencializa a pressão sobre os preços internacionais da soja.
Com safras sul-americanas em boas condições e perspectivas de ampla oferta, os investidores e produtores devem ficar atentos aos possíveis impactos negativos nas cotações de soja nos próximos meses.