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Safrinha vem com tudo no Brasil: EUA e Europa vão precisar

AgResource aumentou a perda total de produção do Hemisfério Norte para 25 milhões de toneladas

A colheita de milho segunda safra chegou a 79,2% da área projetada, aponta a Consultoria AgResource Brasil. De acordo com os analistas, o ritmo está mais acelerado em comparação ao ano passado, devido principalmente ao adiantamento da janela de plantio no ciclo 2021/22, o que adiantou a janela de colheita. 

Para as regiões Centro e Sul brasileiras a colheita da safrinha de milho atingiu 80,3% da área estimada até a semana passada, aponta a Consultoria TF Agroeconômica. Houve avanço em comparação com 72,7% uma semana antes e 58,4% no mesmo período do ano passado, de acordo com levantamento de uma consultoria privada brasileira. A colheita está encerrada em Mato Grosso e na reta final em Goiás.

Por outro lado, a semeadura do milho-verão da safra 2022/23 já teve início no Rio Grande do Sul com “boa umidade no solo, previsão de mais chuva e sem sinais de geada no curto no prazo”. A ideia dos produtores gaúchos é colher esse primeiro milho no fim de dezembro e início de janeiro e, na sequência, fazer safrinha de soja.

ESTADOS UNIDOS

A AgResource reduziu o rendimento nacional de milho dos EUA para 173,5 bushels por acre. Isso, juntamente com o maior abandono projetado nas áreas mais secas das Planícies, coloca a produção em 14.141 milhões de bushels, sendo 364 milhões de bushels abaixo da estimativa do USDA em julho.

O número de produção norte-americano atualizado da AgResource aumentou a perda total de produção do Hemisfério Norte para 25 milhões de toneladas, visto os “déficits no milho europeu devido à forte seca na região. Em meio ao aumento dos custos de transporte, e produtos químicos, os agricultores dos  EUA não estarão ansiosos para precificar o milho à vista abaixo de 6 dólares por bushel. Os ralis nos preços a 7 a 8 dólares por bushels estão previstos para o final de 2022 e em 2023”.

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