O mercado brasileiro de soja teve uma quinta-feira (3) de preços nominais e com comportamento regionalizado e de escassos negócios. O dia foi mais calmo com Chicago e dólar “andando de lado”. O excesso de chuvas inviabiliza o avanço da colheita no Centro-Oeste e no Sudeste, tornando a oferta bem escassa.
– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos subiu de R$ 199,00 para R$ 200,00
– Região das Missões: a cotação passou de R$ 198,00 para R$ 199,00
– Porto de Rio Grande: o preço avançou de R$ 192,00 para R$ 197,00
– Cascavel (PR): o preço recuou de R$ 192,00 para R$ 188,00 a saca
– Porto de Paranaguá (PR): a saca baixou de R$ 197,00 para R$ 193,00
– Rondonópolis (MT): a saca seguiu em R$ 179,00
– Dourados (MS): a cotação permaneceu em R$ 179,00
– Rio Verde (GO): a saca subiu de R$ 176,00 para R$ 177,50
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mistos. As primeiras posições caíram, mas encerraram bem acima das mínimas do dia. Os contratos mais longos reagiram e subiram moderadamente.
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Na maior parte do dia, os contratos estiveram sob pressão de um movimento agressivo de realização de lucros por parte de fundos e especuladores. Mas ao longo do dia, o cenário fundamental voltou a mostrar força, combinando os prejuízos na safra sul-americana por conta do clima seco e a boa demanda pela
soja americana.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2021/22, com início em 1 de setembro, ficaram em 1.095.500 toneladas na semana encerrada em 27 de janeiro. Representa um avanço de 7% frente à semana anterior e uma elevação de 56% sobre a média das últimas quatro
semanas. O México liderou as importações, com 356.600 toneladas.
Para a temporada 2022/23, foram mais 881,800 mil toneladas. Analistas esperavam exportações entre 800 mil e 1,8 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 1,00 centavo de dólar por bushel ou 0,06% a US$ 15,44 1/4 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 15,47 por bushel, com perda de 2,50 centavos ou 0,16%.
Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com alta de US$ 2,00 ou 0,45% a US$ 437,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 65,75 centavos de dólar, com baixa de 0,34 centavo ou 0,22%.
Câmbio
O dólar comercial fechou em R$ 5,2950, com alta de 0,36%. A moeda que apresentou um movimento de tímido ajuste ante as quedas observadas nos últimos dias, foi beneficiada pelo movimento global de aversão ao risco, impulsionado pelos balanços decepcionantes de empresas de tecnologia nos Estados Unidos.