As chuvas devem retornar em volumes próximos da média, exceto no RS
O verão no Hemisfério Sul começa hoje (21) às 12h59 (horário de Brasília). O período é caracterizado pela elevação da temperatura em todo país em função da posição do Sol mais ao sul. Isso também torna os dias mais longos que as noites. A estação também é marcada pelas mudanças rápidas nas condições de tempo, como: chuva forte, queda de granizo, vento com intensidade (moderado a forte) e descargas elétricas. A estação termina no dia 20 de março de 2022, às 12h33, dando lugar ao outono.
Devido às características climáticas, com grandes volumes de chuva, o verão no Brasil tem grande importância para as atividades econômicas. Sendo assim, é fundamental para agropecuária, a geração de energia, além de ajudar a repor os níveis de reservatórios de água e manter os níveis satisfatórios.
Neste ano, a maior parte do país terá chuvas acima da média, conforme o prognóstico climático divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A exceção é o extremo sul do Rio Grande do Sul, nordeste de Roraima e leste do Nordeste.
Os modelos de previsão indicam uma probabilidade superior a 60% de que se mantenha o fenômeno La Niña durante a estação. Ele pode atingir a intensidade de moderado entre os meses de dezembro/2021 e janeiro/2022.
Regiões
Na Região Sul do país as chuvas devem ser irregulares. Além disso, o La Niña ainda pode provocar chuvas a baixo da média no Rio Grande do Sul. Já para Santa Catarina e Paraná, a previsão indica precipitações próximas e acima da média. A temperatura do ar deverá permanecer acima da média histórica em praticamente toda a região.
Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas serão ocasionadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). Enquanto isso, no norte das regiões Nordeste e Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é a responsável pela ocorrência de chuvas.
Em média, os maiores volumes de precipitação podem ser observados sobre as regiões Norte e Centro-Oeste, com totais na faixa entre 700 e 1.100 mm.