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Invasora resiste a glifosato, 2,4-D e inibidores de ALS

O INTA (Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária) da Argentina detectou um biótipo de mostarda silvestre, também chamada popularmente de nabo (brassica rapa), que desenvolveu resistência ao glifosato, inibidores de ALS e 2,4-D. O lote resistente que gerou o alerto foi detectado na localidade de Fuentes, província de Santa Fé.

De acordo com o INTA, foram observadas diferentes populações de brassica rapa resistentes a esses herbicidas nos últimos anos, afetando mais de um milhão de hectares em diferentes áreas da Argentina. Segundo o artigo, entre os herbicidas do grupo dos inibidores de ALS que sofreram resistência estão incluídos o imazapir e imazethapyr.

O produtor rural que relatou o caso aos técnicos contou que a planta daninha sobreviveu a repetidos tratamentos com os referidos herbicidas, mas era sensível aos herbicidas do grupo das triazinas. “O problema atingiu uma magnitude que foi necessário removê-los por meio de práticas manuais-mecânicas”, explica o relatório elaborado por Juan Carlos Papa, Andrea Veronica Garcia e Juan Ignacio Ibarlucea.

A Brassica rapa L., também conhecida como colza, mostarda silvestre, mostrada selvagem ou nabo no Brasil é uma espécie pertencente à família Brasicáceas. De acordo com o AgrolinkFito, é uma planta invasora invernal muito frequente em lavouras de inverno e verão. Ocorre em solos úmidos, formando grandes infestações facilmente notadas pela coloração vistosa de suas flores.

O INTA argentino recomenda o uso “estratégico de herbicidas residuais” como de “importância fundamental, bem como a aplicação oportuna de tratamentos pós-emergência”.

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