Com o retorno das chuvas, o foco do mercado de soja nesta terça, 20, se voltou todo para a retomada dos trabalhos de plantio. Com dólar volátil, Chicago firme e sem oferta, os preços subiram, mas praticamente sem negócios reportados. O maior valor registrado foi em Cascavel, no Paraná, onde o preço subiu de R$ 167 para R$ 169 a saca.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 164,50 para R$ 165. Na região das Missões, a cotação estabilizou em R$ 164. No porto de Rio Grande, o preço ficou em R$ 164,50.
No porto de Paranaguá (PR), a saca aumentou de R$ 152 para R$ 153.
Em Rondonópolis (MT), a saca permaneceu em R$ 165. Em Dourados (MS), a cotação subiu de R$ 165 para R$ 166. Em Rio Verde (GO), a saca ficou em R$ 165.
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais altos. A boa demanda pela oleaginosa dos Estados Unidos deflagrou compras técnicas. O cenário financeiro global mais calmo e otimista ajudou a sustentar as cotações.
Nesta terça, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou a venda de mais 132 mil toneladas por parte de exportadores privados para destinos não revelados. A presença da China na ponta compradora no mercado americano vem garantindo os ganhos recentes.
Além da perspectiva de demanda aquecida, o mercado foi impulsionado hoje pelo clima de menor aversão ao risco no financeiro. A perspectiva de acordo de estímulo próximo nos Estados Unidos sustentou o petróleo e outras commodities.
O clima no Brasil segue no foco das atenções. O retorno das chuvas, ainda que insuficientes, assegurou o avanço no plantio em algumas regiões. Mas o impacto negativo para os preços foi mais que compensado pelos sinais de demanda nos Estados Unidos.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 9,75 centavos de dólar por libra-peso ou 0,92% a US$ 10,64 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,63 por bushel, com ganho de 9,75 centavos ou 0,92%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 1,30 ou 0,34% a US$ 371,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 33,31 centavos de dólar, alta de 0,78 centavo ou 2,39%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,05%, sendo negociado a R$ 5,6100 para venda e a R$ 5,6080 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5490 e a máxima de R$ 5,6280.