Boi: arroba renova recorde histórico no indicador do Cepea
A arroba do boi gordo voltou a registrar uma máxima histórica no indicador do Cepea ficando cotada a R$ 263,65. Dessa forma, alcançou uma valorização acumulada de 0,78% na comparação semanal. O indicador do bezerro em São Paulo também renovou recorde histórico e passou de R$ 2329,99 para R$ 2348,50 por cabeça.
Na B3, o dia foi marcado por pequenos ajustes positivos nos vencimento mais curtos e por valorizações expressivas nos contratos mais longos. Para novembro e dezembro de 2020, as cotações seguem sentindo a resistência dos R$ 280 por arroba. Porém, entre janeiro e maio de 2021, a média da alta passou de 2,0%, com destaque para janeiro que superou os R$ 270 e ficou em R$ 272,30.
Milho: futuros na B3 têm forte alta e encostam em R$ 76 por saca
Os contratos futuros de milho na B3 tiveram mais um dia de forte alta e se aproximaram de R$ 76 nos vencimentos mais curtos. Para novembro, o ajuste passou de R$ 73,90 para R$ 75,92, uma alta diária de 2,7%, enquanto que o janeiro de 2021 passou de R$ 73,79 para R$ 75,88, 2,8% de elevação.
No mercado físico, os preços mantiveram trajetória positiva em virtude da oferta curta. De acordo com a avaliação das consultoria Safras & Mercado, os produtores seguem apostando na estratégia de retenção da oferta. Com isso, as cotações rondam os R$ 74 e R$ 75 nos portos de Paranaguá (PR) e Santos (SP), e em praças paulistas e gaúchas.
Soja: preços voltam a subir apesar da queda em Chicago
O levantamento diário de preços da soja da consultoria Safras & Mercado registrou preços mais elevados em grande parte das praças acompanhadas. O mercado foi influenciado pelos ganhos observados em Chicago nas primeiras horas do pregão. De maneira que quando os futuros no exterior passaram a cair, as negociações ficaram travadas no Brasil e mantiveram cotações firmes.
Em Passo Fundo (RS), a saca passou de R$ 162 para R$ 164. Em Cascavel (PR), aumentou de R$ 165 para R$ 167 e em Paranaguá (PR), avançou de R$ 153 para R$ 154. Por fim, em Rondonópolis (MT), foi de R$ 163 para R$ 165.
Café: pressão de baixa se mantém em Nova York
A pressão de baixa nas cotações dos futuros do arábica em Nova York segue afetando os preços no mercado brasileiro. No exterior, os contratos tentam se firmar acima dos US$ 1,06 por libra-peso, mas indicações de melhora do clima no Brasil podem fazer com que este patamar seja rompido. Com isso, o indicador do Cepea para o café arábica voltou a ficar abaixo de R$ 540 por saca, ficando cotado a R$ 538,88.
No Exterior: mercado volta a ficar otimista com acordo fiscal nos EUA
Os mercados voltaram a ficar otimistas com a possibilidade de um acordo para estímulos fiscais nos Estados Unidos. Ontem, domingo, 18, a democrata Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Representantes, afirmou que, apesar das diferenças com os republicanos, está otimista com a probabilidade de aprovação do pacote antes das eleições em 3 de novembro.
Por outro lado, o avanço da Covid-19 no hemisfério norte segue no radar do mercado. Na Europa, o número de novos casos teve uma alta acima de 40% na comparação semanal e impôs medidas de restrição em algumas cidades.
No Brasil: agenda da semana tem como destaque prévia da inflação de outubro
Com a proximidade das eleições municipais, o ritmo da agenda política fica cada vez mais lenta e pode ter algum efeito positivo nos mercados, a medida que diminui alguns ruídos de comunicação. Dessa forma, a agenda econômica ganha mais protagonismo. Nesta semana, as prévias do IGP-M e do IPCA de outubro são esperadas pelo mercado para avaliar o andamento da inflação das commodities agrícolas e atualizar projeções para a dinâmica do mercado de juros.