Material compostável se degrada naturalmente em 60 dias.
Tecido, sapato e até embalagem. É incrível a quantidade de produtos que já foram desenvolvidos usando bananeira. A versatilidade do material é agora testada na fabricação de pratos compostáveis.
Batizados de Chuwa Plant, os pratos são feitos com papel celulósico à base de folhas de bananeira e papelão. O material é impermeável, sendo resistente a líquidos e diversas temperaturas. Esta característica também impede que a gordura dos alimentos danifique o prato.
Ao fim do seu uso, em condições adequadas, o pratinho pode se degradar naturalmente em no máximo 60 dias. Feito da terra, volta para terra – completando seu ciclo de vida.
A iniciativa ainda agrega parceria com pequenos produtores da Amazônia peruana para aproveitar justamente o subproduto do cultivo de banana.
Alternativa ao plástico
A solução criada por uma startup peruana pode ser uma alternativa ao uso de pratos plásticos descartáveis, sobretudo os de isopor. Por mais que haja um movimento forte para eliminar o uso de descartáveis, ainda haverá ocasiões em que tais utensílios serão necessários. Nestes casos, é preferível uma solução compostável a um bioplástico qualquer.
A ideia foi apresentada como projeto, chamado Bio Plant, durante o concurso Bio Challenge no Peru. A iniciativa foi uma das vencedoras, o que ajudou a financiar a fabricação de máquinas especializadas que garantem a possibilidade de criar 50 mil pratos por mês.
Além dos pratos, a startup também começou a fabricar talheres feitas também do caule da bananeira com farinha de trigo.