Dólar sobe no exterior com avanço de casos de Covid-19 nos Estados Unidos e na Alemanha
Mercado financeiro volta a se preocupar com avanço de casos de coronavírus nos Estados Unidos e na Europa, sobretudo na Alemanha que vem observando alguns surtos regionais. Com isso, as bolsas europeias operam em baixa às 7h54 (horário de Brasília). O dólar tem ligeira alta ante moedas fortes e sobe mais consistentemente contra moedas de emergentes, o que sinaliza abertura pressionada para o real hoje.
No Brasil, possibilidade de votação do Marco do Saneamento e novas ações de estímulo do Banco Central podem renovar o otimismo dos investidores no cenário doméstico.
Boi Padrão China é negociado até R$ 15 acima da média do mercado, diz Safras & Mercado
A consultoria Safras & Mercado registra que a competição por animais que cumprem os requisitos demandados pela China faz com que os preços para o Boi Padrão China já se encontrem R$ 15 acima do animal destinado ao mercado interno. A Safras também registrou valorizações consistentes em todo o país em cenário de oferta bastante restrita de animais terminados.
Milho: mercado espera colheita para aumentar volume de negócios; queda do dólar pressiona cotações.
De acordo com o consultor da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o mercado físico de milho tem apresentado pouca movimentação com o atraso na colheita da safrinha e com o cereal colhido já comercializado. A expectativa da consultoria é que o auge da colheita se dê no meio de julho.
Segundo o consultor da Safras & Mercado, Paulo Molinari, as cotações foram pressionadas pelo novo recuo do dólar, o terceiro consecutivo, e apresentaram leve recuo.
Soja: acordo comercial entre China e EUA gera incertezas; mercado monitora demanda chinesa pela oleaginosa
No exterior, a relação entre China e Estados Unidos volta a gerar incertezas e a pressionar cotações em Chicago. O Departamento Agrícola dos EUA (USDA) divulgou ontem nova venda de soja americana para a China, de 132 mil toneladas, ajudando a limitar as perdas.
A ARC Mercosul ressalta que enquanto Donald Trump for presidente dos EUA, dificilmente haverá uma relação tranquila entre os dois países, o que, na visão da consultoria, seria favorável para a soja brasileira.