Embora seja uma atividade muito importante para o País, a pecuária de corte brasileira enfrenta ainda um grande desafio. A produtividade média no setor não chega nem a dois animais por hectare, um índice muito abaixo que o necessário para suprir a grande demanda mundial, latente por proteína. Para reverter este cenário e tornar a atividade mais competitiva, a única alternativa é produzir mais por hectare.
Nessa árdua tarefa, alguns pecuaristas têm se descolado da média nacional e já conseguiram atingir altas produtividades, como é o caso da fazenda Ivyporã, localizada em Corumbiara/RO. A propriedade é referência na criação de bovinos de corte na região e tem servido de espelho e inspiração para muitos produtores locais.
Atualmente a fazenda de 66 mil hectares consegue alojar até 5 animais por hectare, mais que o dobro da média nacional. O segredo da propriedade é o eficiente sistema de manejo e rotação das pastagens. Há cerca de cinco anos os proprietários passaram a utilizar nas áreas de criação de gado a Brachiaria Brizantha cv. Marandu da Soesp – Sementes Oeste Paulista. “Nos apresentaram a semente da Soesp, gostamos do resultado e não paramos mais de usar. É um produto de excelente qualidade e nos ajuda e facilita na hora de regular as plantadeiras, pois cai exatamente a quantidade programada. Uma semente muito fácil de trabalhar e de germinação bem melhor que as outras”, afirma o gerente da propriedade, Leandro Macedo.
A Brachiaria Marandu também conhecida como Braquiarão ou Brizantão, costuma apresentar elevada produtividade, além de ótima adaptação em diversas regiões. Possui boa cobertura do solo e qualidade da forragem e também pode competir bem com as plantas daninhas. Portanto, é uma excelente alternativa de pastoreio para o gado. Essa variedade requer solos bem drenados e fertilidade média a alta e pode ser usada para pastagem, silagem ou feno. “A Marandu é muito fácil de operar, por ser uma semente pura, com cinco dias ela já germina e na média com 70 dias já posso colocar boi no pasto”, destaca Macedo.
Além da pecuária, a propriedade tem uma área destinada à agricultura. Ali nas áreas de cultivo de milho, o consórcio é realizado com a Brachiaria Ruziziensis também da Soesp, com intuito de cobertura para a cultura subsequente. “Plantamos nessa área por três anos e depois voltamos o pasto. E assim fazemos a rotação em toda a fazenda”, destaca Macedo.