Uma onda de casos de coronavírus atingiu a unidade de processamento da Tyson Foods em Columbus Junction, Iowa, com 186 funcionários testando positivo para COVID-19. Situado na zona rural de Iowa, o surto representa uma ameaça para o pessoal e as operações da instalação, bem como para os meios de subsistência da comunidade circundante.
Outras plantas como da Smithfield Food em Dakota do Sul, também foi fechada, devido a problemas de saúde relacionados à pandemia de coronavírus. O presidente e CEO da Smithfield, Kenneth M. Sullivan, disse que esses fechamentos estão “empurrando o país perigosamente para perto do limite em termos do suprimento de carne”.
A fábrica da Tyson em Columbus Junction é responsável por 2% da capacidade total de abate do país. A fábrica está fechada desde 6 de abril. A Tyson Foods tentará desviar o gado programado para ser processado na instalação de Columbus Junction para outras plantas que ainda estejam em operação.
Antes desse surto, a empresa de alimentos estava tomando medidas para proteger os funcionários contra doenças. Além de realizar verificações rotineiras de temperatura, a Tyson Foods relaxou sua política de atendimento para incentivar os funcionários a trabalhar em casa, se estiverem apresentando sintomas.
Estudos recentes, no entanto, apontaram portadores assintomáticos como também contribuíram para a disseminação do coronavírus.
Outras fábricas de processamento de carne fecharam temporariamente as operações, levando o Conselho Nacional de Produtores de Carne Suína (NPPC) a emitir uma declaração ao Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) solicitando a compra federal de carne de porco para reduzir o estoque de produtos e evitar o desperdício de alimentos.