De acordo com André Perfeito, a epidemia de coronavírus influencia, mas outros fatores farão o câmbio subir independentemente disso; entenda
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou estado de emergência global por causa do coronavírus. Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira, 30, a entidade recomendou uma ação internacional coordenada para combater a doença, que já matou 170 pessoas e infectou 7.818 pessoas em 19 pessoas do mundo. A proliferação do vírus pelo mundo tensionou novamente os mercados financeiros e o dólar teve alta de 0,32%, atingindo R$ 4,26.
O economista-chefe da Nécton, André Perfeito, afirma que a alta do câmbio é consequência também da crise econômica mundial já existente, que se agrava em um momento como este. Para ele, o dólar tende a subir de qualquer forma e pode chegar a R$ 4,50 em 2020.
Para o comentarista Miguel Daoud, a junção de vários fatores além da epidemia, como a saída de dólar do Brasil e a falta de investimentos no país por conta da taxa de juros baixa, preocupa.