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‘Milho argentino é a única opção de importação e custa R$ 50 mais frete’

Paulo Molinari, da Safras & Mercado, também destaca que a safra recorde de soja deve elevar o frete rodoviário por três meses

O mercado brasileiro de milho já apresenta sinais de escassez. De acordo com o analista de mercado Paulo Molinari, da consultoria Safras, o país precisará importar. “Certamente, se ocorrer, afetará os preços, mas precisa ocorrer”, diz.

Molinari diz que o custo do cereal argentino, que seria o único viável, é de R$ 50/R$ 51 por saca, além do frete interno. “Não são todos os estados que podem viabilizar e ter acesso a esse milho. Essa condição é mais para estados como Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Nordeste”.

O analista reforça que quando a safra de soja começar a chegar ao mercado, os valores de frete devem subir. “A oferta de caminhões é direcionada para essa commodity e o milho fica em segundo plano. Podemos ter altas mais acentuadas, por conta da dificuldade logística. Como é uma safra recorde de soja, teremos de dois a três meses de frete em alta”, diz.

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