Os negócios envolvendo a soja em grão voltaram a se aquecer no mercado brasileiro, devido à firme demanda doméstica. De acordo com pesquisadores do Cepea, os atuais patamares elevados de preços estimulam sojicultores a comercializarem o produto remanescente da safra 2018/19 e os poucos volumes já disponíveis da temporada 2019/20. A maior liquidez, os baixos estoques atuais, o atraso na colheita de verão e o clima mais seco em parte das regiões Sul e Nordeste explicam o movimento de alta dos preços. Na parcial de janeiro, os Indicadores ESALQ/BM&FBovespa da soja Paranaguá (PR) e CEPEA/ESALQ Paraná estão nos maiores patamares para o mês desde 2016, em termos reais (valores deflacionados pelo IGP-DI de dezembro).