Nesta semana, mercado de milho deve voltar o foco para a assinatura do acordo de primeira fase que será assinado entre EUA e China na quinta-feira, 15/01, após o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgar o relatório de oferta e demanda.
Segundo a consultoria Safras Mercado, o USDA indicou que a safra de milho no país os Estados Unidos deverão colher 347,7 milhões de toneladas (13,692 bilhões de bushels) do cereal na temporada 2019/20, contra os 346,9 milhões de toneladas (13,661 bilhões de bushels) previstos no mês anterior.
O mercado havia previsto safra de 342,4 milhões de toneladas (13,484 bilhões de bushels).
No Brasil, a Safras & Mercado afirma que a dinâmica pouco mudou, com o quadro de restrição de oferta dominante na maior parte do país, com ênfase no mercado paulista. Segundo a consultoria, os consumidores, principalmente os de menor porte, ainda encontram grande dificuldade na composição de seus estoques.
“Nessas condições, os preços apresentaram importante salto nesta semana, com as indicações no interior do estado alcançando o patamar de R$ 49 a R$ 50 FOB, enquanto o referencial de Campinas (SP) foi posicionado a R$ 53,50 e R$ 54 CIF”, comenta o analista de mercado Paulo Molinari em relatório.
A expectativa para o curto prazo ainda remete a reajustes, avaliando a tendência de um maior ímpeto de compra por parte de determinados consumidores.