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Cientistas encontram maneiras de melhorar a mandioca

Pesquisadores de todo o mundo, incluindo a cientista da Universidade de Illinois, dos Estados Unidos, Amanda De Souza, estão se reunindo para encontrar maneiras de melhorar a qualidade da mandioca. Recentemente, Amanda e uma equipe do programa Realizando a Eficiência Fotossintética (RIPE) publicaram um estudo no New Phytologist que identificou oportunidades para melhorar a produção de mandioca, que não aumentam há mais de cinquenta anos na África.

“Para os pequenos agricultores que dependem de pequenas parcelas de terra para alimentar e sustentar suas famílias, a mandioca é uma colheita ‘reserva’ quando outras culturas falham”, disse De Souza. “Especialmente para as mulheres, que representam a maioria dos pequenos agricultores, a mandioca é uma conta poupança. É um recurso que eles podem colher ao longo do ano para pagar por coisas como tratamentos médicos e propinas dos filhos”, completa.

O projeto RIPE é um esforço internacional para desenvolver culturas mais produtivas, melhorando a fotossíntese, o processo natural que trabalha com a luz solar que todas as plantas usam para fixar dióxido de carbono em carboidratos que estimulam o crescimento, desenvolvimento e, em última análise, desempenho. O RIPE conta com o apoio da Fundação Gates, da Fundação dos Estados Unidos para Pesquisa em Alimentos e Agricultura (FFAR) e do Departamento de Desenvolvimento Internacional do Governo do Reino Unido (DFID).

Liderado por pesquisadores do RIPE em Illinois e na Universidade de Lancaster, este estudo examinou os fatores que limitam a fotossíntese em variedades africanas de mandioca populares ou preferidas pelos agricultores, com o objetivo de ajudar a mandioca a superar as limitações fotossintéticas para aumentar produz. 

 

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