A supersafra brasileira 2018/2019 teve como grande protagonista a cultura de inverno do milho. Segundo maior produtor do cereal no País, o Paraná tem sido um polo gerador de investimentos em novas soluções para aumento da produtividade e, neste ano, alcançou 13,49 milhões de toneladas na segunda safra, 50,5% a mais que o ciclo 2017/2018, de acordo com o 12º levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento – Conab.
A segunda safra de milho em Toledo, no oeste do Paraná, encerrou com produtividade média de 125 sacas por hectare. Produtor na região, Marcelo Girardi atingiu 154 sacas por hectare com o superprecoce FS450. “O híbrido demonstrou estabilidade em campo, reagindo à pressão de pragas e doenças e proporcionando alto teto produtivo.Testar novas tecnologias tem sido importante para ganhar cada vez mais competitividade com qualidade”, comenta.
Em Floresta (PR), o produtor Antonio Campagnoli resolveu experimentar em escala comercial o superprecoce e conseguiu produtividade de 148 sacas por hectare. “Mesmo com as condições adversas que enfrentamos este ano por causa da falta de chuva, o híbrido teve arranque, desenvolveu bem e produziu com qualidade de grão”, diz.
“No planejamento de safra é importante que o produtor leve em consideração o comportamento do material diante do clima, tipo de solo, época de plantio e pressão de pragas e doenças da microrregião em que atua. Essa especificidade o ajudará na busca por patamares mais elevados e qualitativos de produção”, avalia Rodrigo Razera, gerente de Desenvolvimento de Mercado da Forseed.
Pronto para iniciar mais um ciclo, o produtor Fernando Martinez, de Rancho Alegre (PR), espera superar a média de 148,9 sacas por hectare alcançada nesta safra com o FS450. “A superprecocidade e a tecnologia empregada contam muito na hora de escolher uma cultivar, principalmente na nossa região que requer maior estabilidade de produção por conta da variação de clima”, conclui.