A Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso do Sul) aponta que a produção da segunda safra de milho em Mato Grosso do Sul baterá um recorde de 11,4 milhões de toneladas.
Em junho, a projeção era de 9,5 milhões de toneladas, número que já era considerado um recorde, mas como o clima está favorável o andamento da safra está surpreendendo.
“O levantamento das safras passadas, junto aos investimentos dos agricultores e expectativa de comportamento do clima, nos levaram a crer em uma safra robusta, mas não na casa dos 11 milhões de toneladas”, comentou o presidente da Aprosoja MS (Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso do Sul), Juliano Schmaedecke.
Este levantamento a que Schmaedecke se refere é o Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio (Siga MS). “Conseguimos averiguar o mínimo impacto climático, altas produtividades em algumas fazendas, além de áreas que antes eram ocupadas por outras culturas, que deram espaço para o milho”, completou.
A projeção inicial estimava cerca de 83 sacas por hectare e a atual ainda é mantida em 88 sacas, um aumento 6% no potencial esperado de produtividade de grão. A área destinada ao cultivo do milho deve chegar a 2.173 milhões de hectares.
Colheita – Com base no relatório do Siga MS a área colhida de milho acompanhada pelo Projeto SIGA MS alcançou 78,9%, o equivalente a 1,713 milhão de hectares.
A região Norte está com a colheita mais avançada, com média de 97%, enquanto a região Centro soma 79,7% e a região Sul com 75,9% de média.
Na soma o percentual de área colhida no estado, na segunda safra de milho, está cerca de 25,6% superior ao mesmo período do ciclo passado.