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Estratégia revela potencial para controlar patógenos do solo

Alguns patógenos têm a capacidade de formar corpos de sobrevivência


Uma equipe de cientistas, liderada por Tomislav Cernava, analisou microrganismos no esclerócio de patógenos fúngicos dos gêneros Rhizoctonia e Sclerotinia, na tentativa de descobrir métodos eficazes de controle desses nematoides do solo. Nestes microrganismos, a equipe encontrou comunidades bacterianas específicas diferentes do solo circundante e das plantas hospedeiras afetadas pelos patógenos. 

Eles extraíram amostras dessas comunidades e, através de análises adicionais, descobriram que várias das bactérias podem produzir compostos voláteis (pequenos produtos químicos que são facilmente dispersos) com o potencial de reduzir a viabilidade dos patógenos. A equipe também descobriu que combinações específicas dessas bactérias podem neutralizar patógenos ainda mais efetivamente. 

Alguns desses patógenos têm a capacidade de formar corpos de sobrevivência chamados escleródios, que podem sobreviver por muitos anos no solo antes de causar infecções e doenças em novas gerações de plantas. Outros microrganismos frequentemente formam associações estáveis com esses escleródios, resultando em um complexo sistema repleto de patógenos fúngicos e bactérias não patogênicas. 

De acordo com eles, os patógenos transmitidos pelo solo são um grande problema em todo o mundo, pois podem infectar uma ampla variedade de plantas agrícolas, resultando em perdas severas de colheitas devastadoras para os agricultores. Também deve ser notado que este estudo “mostra como uma abordagem multifásica pode ser implementada que combina diferentes disciplinas (microbiologia, biologia molecular e química analítica) para encontrar novas soluções para a proteção de plantas”, segundo Tomislav Cernava.

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