Nos últimos anos, a valorização da abóbora cabotiá (tetsukabuto) tem sido crescente e importante para a diversificação da propriedade familiar e como alimento que contribui para a nutrição e saúde da população. Com a técnica correta, a lavoura poderá ser cultivada e receber um novo plantio para outra colheita em outros 90-110 dias.
O cultivo da abóbora cabotiá tem sido incentivado pela parceria do FOCO RURAL com produtores e foi apresentado como alternativa de diversificação nas propriedades rurais como uma opção altamente rentável em curto espaço de tempo e pequena área. Em 1 (um) alqueire, o lucro pode ultrapassar 20 mil reais.
Resultante do cruzamento entre variedades selecionadas, seu florescimento inicia-se, em geral, aos 35-45 dias após o plantio. O fruto apresenta boa uniformidade de concentração de maturação, sendo a colheita realizada em torno de 90-110 dias após o plantio. Por serem híbridas precisam ser consorciadas com espécies polinizadoras, as quais podem ocupar até 20% da área cultivada. Das variedades recomendadas para a polinização, a moranga de mesa variedade Exposição apresenta boa produtividade e é comercializada para a indústria de doces e geleias.
O MERCADO E RENDA
Embora o consumo deste vegetal esteja em expansão, em nossa região (Paraná) a produção não atende a demanda, e os frutos são originários de outras regiões produtoras.