Qualidade e o compromisso individual
09/04/2015
Muito se ouve falar em excelência e busca pela qualidade nas organizações, serviços, produtos e até mesmo qualidade de vida. A dinâmica nos ambientes e as exigências do mercado impõem às empresas a necessidade da garantia e melhoria contínua de produtos, processos e serviços.
A qualidade, segundo o dicionário Aurélio é a “propriedade, atributo ou condição das coisas ou das pessoas capaz de distingui-las das outras e de lhes determinar a natureza. Numa escala de valores, qualidade que permite avaliar e, consequentemente, aprovar, aceitar ou recusar, qualquer coisa”.
Essa interpretação, de uma ou mais características, define a qualidade, portanto podemos afirmar que a qualidade é uma dimensão subjetiva, ou seja, é a opinião pessoal de cada indivíduo a respeito de algo ou alguém. Não existe um padrão de definição para esta opinião, variando de pessoa para pessoa, sofrendo influências por cultura, religião, política, região geográfica, instrução ou conhecimentos.
Por ser subjetiva, não encontramos um modelo teórico e prático a ser seguido para que se alcance a qualidade. A qualidade não é apenas racional, ela é emocional, é motivacional. Sendo assim, não pode ser imposta a alguém e deve ser atribuição de todos dentro de uma organização, seja empresarial, rural ou familiar, onde todos lucram.
Toda individualidade deve ser respeitada e nem sempre podemos controlar o que sentimos a respeito de outra pessoa, mas podemos sim controlar como nos comportamos em relação a outras pessoas. Isso nos define o caráter, o respeito, a humildade, a autoridade, a qualidade de sermos humanos, por fim, a qualidade de relacionamento e o compromisso com as nossas responsabilidades.
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Ralph Wagner Marek
Engº de Segurança do Trabalho
Engº de Produção Agroindustrial
CREA-PR 99617/D
FONTE: Editorial